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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Estilo Louva-a-Deus (Ton Long): Mitologia x Realidade


Estilo Louva-a-Deus (Ton Long): Mitologia x Realidade
Dando continuidade ao tema “Mitologia x Realidade”, no qual, em nosso primeiro texto falamos sobre a origem do Kung Fu (link:https://www.facebook.com/416701395181190/photos/a.416707248513938.1073741827.416701395181190/421181278066535/?type=1&theater.), dessa vez falaremos sobre o estilo Kung Fu Louva-a-deus, também conhecido como Ton Long.

Mais uma vez é interessante observarmos que tais histórias são núcleos de grandes polêmicas no que diz respeito a veracidade. Mas, ao mesmo tempo que não existem provas que os fatos assim se deram, também não existem provas concretas que não tenham acontecido.
Um dos relatos que apontam a origem do estilo Ton Long (ou estilo do louva-a-deus) narra que certo dia, um habilidoso guerreiro, chamado Wang Lang, visando testar suas próprias habilidades, foi até o templo Shaolin e no local lançou o desafio de um duelo amigável.
De acordo com as histórias, tais duelos ocorriam de forma frequente, já que eram usados como forma de fazer o guerreiro vencedor conhecido e muitas vezes chegavam inclusive a serem contratados por algum senhor feudal.
Após certa insistência o Monge Mestre permitiu que Wang lutasse com um dos monges do templo, mas ao contrário do que solicitado por Wang, que imaginava derrotar o mais forte dos Monges, este lutaria com um novato do templo e, somente após a vitória, poderia lutar com um mais graduado.
Ocorre que, para surpresa do desafiante, Wang este foi derrotado na primeira luta, pelo Monge mais novo do templo, o que o levou à floresta para meditação e contemplação do que havia ocorrido. Após constante treino e fortalecimento, Wang retornou ao monastério, certo da vitória e superioridade de seu Kung Fu.
Apesar de vencer algumas lutas, Wang não obteve êxito em vencer Monges de categoria mais elevada, sendo que sequer foi capaz de atingir um único golpe no Mestre. Novamente, sentido seu orgulho ferido Wang voltou ao seu isolamento, não perdendo a determinação em provar suas habilidades.
Então, ao descansar sob uma árvore, Wang reparou em um frágil louva-a-deus engajado em uma luta com uma grande cigarra que, em que pese a tenacidade e a aparente vantagem relativa ao tamanho desta, o louva-a-deus reagia com ferocidade, usando as fortes viradas de patas, até vencer e consumir a vítima.
Impressionado, Wang capturou o animal vencedor, observando os movimentos defensivos e ofensivos do inseto quando, de forma astuta, o provocava com um graveto. O ágil e perseverante louva-a-deus tornou-se a inspiração do lutador, que passou a imitar aqueles movimentos realizados pelo animal.
Finalmente após treinar tais movimentos, Wang mais uma vez foi ao templo. Ocorre que, o dessa vez o resultado se fez diferente, tendo o desafiante derrotado o Mestre dos Monges com suas táticas e rápidos movimentos, que até então nunca haviam sido vistos.
Surpresos, os Monges acataram com respeito a vitória de Wang, passando a aprender aquele novo estilo de Kung Fu. A história então se espalhou por diversas províncias, levando a realização do sonho de Wang que se tornou conhecido e rodeado de discípulos, sendo seu estilo considerado como um dos maiores da época.
É inevitável dizer que o estilo do louva-a-deus trata-se de uma herança transmitida e desenvolvida pelos discípulos e seguidores de Wang, da mesma forma que existem relatos de como foram desenvolvidos e herdados outros estilos de Kung Fu, como Fei Hok Phai, Wing Chun, Hung Gar, Bak Sil Lam. Mas isso é uma outra história...
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Pou San Chuan
Academia de Artes Maricias
São José do Rio Preto
São Paulo - Brasil

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